sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Opinião de quem sabe o que fala!


A fama não é nada, o que importa é fazer um trabalho bom, saber que está dando o seu melhor.

Suzana Alves "Tiazinha", O Globo, 10/set/2005.

domingo, 20 de julho de 2008

EU TENHO MEDO DE RELIGIOSOS FANÁTICOS!

“Eu sou temente a Deus!” Esta frase muito usada por religiosos fervorosos para designar a extensão de sua fé, sempre me soou muito estranha. O Deus onisciente, onipotente, onipresente e, principalmente, justo, não tem outro modo de “controlar” seus inferiores que não seja o temor? Isso sempre me pareceu coisa de ditador. Um Ser que tudo pode deveria poder usar um outro método. Um ser humano que usa esse artifício pode se desculpar dizendo que não conhece outro, mas e o Ser onisciente?

Nunca participei da formação de nenhuma religião, mas a história mostra que a grande maioria delas se formou baseada em torno de um Deus (ou vários deuses) que eram vingativos. A história também apresenta relatos de que as religiões eram, muitas vezes, associadas ao governo, chegando até a determinar o governante nos casos mais extremos desta união.

A sede de poder dos líderes religiosos deve ser uma das raízes da imagem de um Deus rancoroso e implacável!

Porém em tempos de desvinculação do governo à religião e de liberdade de culto, qual o motivo de se manter essa imagem? Depois de séculos ou milênios de crença, não é tão fácil alterá-la. Os seguidores “pedem” que seja assim, afinal é o único modo que eles aprenderam desde a infância: seus próprios pais os educaram e ensinaram princípios morais através da punição e do medo. É natural que seja desse modo! Também é natural que líderes religiosos fiquem tentados com o poder que sua posição lhe dá. O líder que é considerado um (se não o único) canal de comunicação com o "Deus que pune os maus e premia os bons", também fica tentado a manipular as mensagens de Deus em benefício próprio. Muitos “caem em tentação” e se especializam em prometer “em nome de Deus” que todos os problemas serão resolvidos se o seguidor provar sua fidelidade e confiança no Ser Supremo. Essas qualidades, geralmente, se traduzem em doação material e em busca de novos adeptos. É muito justo que um templo religioso seja mantido pelas doações de seus adeptos e que esses adeptos queiram que mais pessoas sejam beneficiadas pela revelação que lhes foi concedida. O problema acontece quando estes são os objetivos da religião.

Este texto não é uma defesa da minha religião, nem condenação das outras! Por isso deixo bem claro que posso detectar todas essas características, em maior ou menor grau, nas correntes religiosas que tive mais contato: Protestantismo, Catolicismo e Espiritismo, sendo esta última a corrente que sigo.

Retomando o assunto... Somos abordados na rua ou em coletivos por religiosos cheios de temor. É com esse mesmo temor que eles tentam nos persuadir. Não era pra menos, você só pode dar aquilo que tem. Se você tem medo, você dá medo! E essas pessoas me dão medo! E quase sempre que eu os escuto, o medo me leva a pensar que eles devem estar certos e questiono minha opção religiosa, mas quando questiono o “temor a Deus”, percebo que medo não tem nada de divino, portanto se a minha opção estiver errada, a deles pode estar certa, porém eu tenho fé de que o motivo está equivocado.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Se o mundo...


Se o mundo é mesmo isso que vejo, vou criar outro que tenha exatamente tudo que este tem, mas onde se aceitam as diferenças e as intolerâncias de pensamentos diversos, só pra mostrar que pode ser diferente.


Vou criar um outro, ainda, onde todos pensam exatamente igual, só pra mostrar aos intolerantes como é chato um mundo assim.


É importante criar mais um onde todos têm pensamentos completamente diferentes, mas não se dedicam a mostrar suas idéias. Assim, os conformados poderão ver que sem intercâmbio não há evolução.


Vou me dedicar a criar muitos outros mundos, só para provar que o mundo ideal é este em que vivemos e que precisamos mudar!

domingo, 6 de abril de 2008

UM DESPERTAR

Acordo! Não pus despertador, foi espontâneo o acordar. Um suspiro. Não olho o relógio, só vou sair à tarde mesmo. Meus olhos procuram você na cama e lhe sorriem. A seguir a minha boca lhe abre um sorriso sonolento. Como parte do meu rosto, até o nariz sente vontade de saudá-la e dilata um pouco as narinas. Os braços após um breve momento de alongamento, justo e necessário, buscam o seu abraço quente e acolhedor nesta manhã de outono.

Suspiro!

Tudo isso chega até você por telepatia. A realidade só vai acontecer no próximo feriadão...

domingo, 23 de março de 2008

GUILHERMINA GAUDINO (parte final)

Gui tinha um plano muito bem arquitetado e as suas amigas, ou melhor, confidentes, faziam parte da base de sustentação deste plano. Roberta havia descoberto que ela não queria relacionamentos duradouros, por isso, Gui a retirou da sua lista de confidentes apesar de mantê-la como amiga.

Os seus relacionamentos amorosos seguiam um roteiro:
- Ela escolhia a vítima, ou seja, o seu “algoz”, entre os homens que despertavam seu interesse, mas que menos tinham chance de querer um relacionamento sério. A sua intuição era aguçadíssima, tanto que ela só se interessava por esse tipo de homens. Evitava os comprometidos e “galinhas” assumidos que eram muito óbvios (obviedades só a seu favor). O primeiro encontro era cercado de muito romantismo e sedução de ambas as partes. Pelo menos era assim que ela contava às amigas. E contar às amigas era obrigatório. Elas torciam muito para dar certo a cada romance e adoravam este primeiro momento. Gradativamente, ela passa a dar maior importância e a cobrar pequenas coisas que não a incomodavam muito, por exemplo, um telefonema não atendido, um torpedo ou e-mail não respondido. O rapaz se sentia pressionado e a evitava cada vez mais. As amigas, que apenas conhecem a versão de Gui, são induzidas a ficar contra o rapaz (que, mesmo que quisesse namorá-la no princípio, não suporta a pressão), transformado em um carrasco monstruoso que, após dar “umazinha”, se afasta da “mocinha inocente”. Assim, nossa personagem principal é aconselhada, ou mesmo pressionada, a se afastar do “malvado” e esquecê-lo. Ela demonstra que ainda quer investir mais um pouco no relacionamento, procurando-o e perguntando porque ele se afastou, se ela fez alguma coisa que ele não gostou e se pode fazer algo para melhorar ou coisa desse tipo. A relação se arrasta por mais algum tempo e ela acaba por desistir com o apoio das amigas.

Por dentro ela se sente superfeliz cada vez que isso acontece. E o melhor é que Gui não corre o risco de ficar “mal falada”, pois a culpa recai sobre o homem. Sua consciência também fica leve porque homem não corre mesmo o risco de ficar “mal falado”. Na verdade ela acredita que ele é beneficiado porque pode alardear à vontade que comeu uma mulher gostosa e nem precisou inventar desculpa pra se afastar. Ela só sente inveja por querer fazer o mesmo com um homem.

sábado, 15 de março de 2008

GUILHERMINA GAUDINO (parte 2)

Só na semana seguinte Roberta recebeu o telefonema de Guilhermina:

— Ele não me liga, já faz três dias!

Roberta cortou imediatamente:

— Eu já ouvi isso, Gui! Você vai dizer que vocês falaram no MSN, que foi tudo de bom, e ele mandou um torpedo supergracinha que você respondeu com um também muito bonitinho e tudo isso aconteceu por alguns dias, mas um belo dia você ligou e ele não atendeu, depois você mandou um torpedo e ele não respondeu, ao mesmo tempo que ele não entra mais no MSN. Não é isso? Eu preciso falar uma verdade: você escolhe os homens errados. Todos eles têm o mesmo perfil e, por isso, as mesmas reações para as atitudes que você repete com todos eles. A Maria tinha toda razão quando falou que você não sabe escolher os seus namorados, ou melhor, você escolhe todos de forma que não dê certo. Parece que é isso que você quer!

— Você não está falando sério! Eu sempre disse que o que eu mais quero na vida é ter um relacionamento duradouro com o homem certo, Rô! Mas toda vez que eu me aproximo de um cara interessante e começo a criar expectativas, ele pára de me ligar, não atende os telefonemas... E agora você vem insinuar que a culpa é minha? Pirou de vez... Olha, Rô, você acha que é querer de mais que ele responda os meus recados e me trate com respeito?

— Não falei isso, Gui!

— Mas foi exatamente isso que eu entendi! Agora, eu tenho que desligar porque tá na hora de ir pra manicure. Tchau!

Ela não tinha que ir à manicure, pois acabara de voltar de lá. Gui fugiu descaradamente da conversa que estava seguindo em um rumo muito incômodo pra ela. Roberta a tinha decepcionado. Sempre que se queixava, sua amiga lhe dava razão e palavras de conforto, dizendo que o cara não a merecia, que ela ia encontrar alguém que tivesse um sentimento puro e verdadeiro e todas estas coisas que servem pra consolar e enganar nosso orgulho. Desta vez, Roberta tinha falado o que realmente poderia ajudá-la: a verdade. Mas Guilhermina não aceitava. Ela preferia se passar por “eterna vítima”.

(Continua)

quinta-feira, 13 de março de 2008

VIVA A ROTINA!

Existem dois tipos de pessoas entediadas: as que nunca quebram as suas rotinas e as que não têm rotinas para quebrar!

Ronaldo Egitho.

segunda-feira, 3 de março de 2008

GUILHERMINA GAUDINO (parte 1)

Guilhermina era uma mulher linda, tinha consciência disso e sabia se valorizar com roupas que a deixavam com uma sensualidade discreta, ou seja, não mostrava, apenas insinuava o que é muito mais interessante. Independente financeiramente, tornou-se carente e descrente de relacionamentos, depois de um noivado desfeito. Pretendentes não lhe faltavam, mas ela vivia reclamando que os homens não queriam nada sério. Para ela todos eles só queriam se aproveitar sexualmente das mulheres. “Todos” é exagero, ela conhecia exceções que, dizem, formam um grupo cada vez mais numeroso: os gays. Só os homossexuais não se aproveitavam das mulheres. Entre os heterossexuais (e, quem sabe, os bi) ela se sentia a vítima preferida. Mesmo assim ela estava sempre aberta a um relacionamento que lhe desse a esperança de ser um compromisso duradouro.

Uma vez ela ligou para sua amiga Roberta Tambellini, cheia de expectativas:

— Rô? É a Gui! Tô doida pra te contar... Você lembra daquele rapaz que eu te falei semana passada? Aquele da tatuagem de dragão, dono uma fábrica de chocolate artesanal! Então, nós saímos pra jantar num restaurante maravilhoso super-romântico! Depois ele me levou num mirante que tinha uma vista es-pe-ta-cu-lar da cidade e a gente podia deitar numa pedra e ficar vendo as estrelas sem ninguém por perto. Tinha uma neblina que dava a impressão de sonho! Eu só fiquei incomodada quando ele ficou parado me olhando, parecia que tava procurando algum segredo na minha alma, não sei! Quando eu percebi, perguntei logo o que ele tava olhando, pra quebrar aquele clima estranho. Como você não acha estranho uma pessoa ficar te olhando assim? Não importa! O importante é que nos beijamos naquele cenário de sonho! Imagina só, o nosso primeiro beijo parecendo um conto-de-fadas! Só pode ser um sinal dos deuses de que eu encontrei o meu “príncipe encantado”! E que beijo gostoso! Eu me senti nas nuvens só com o beijo, já pensou como vai ser o resto! É isso mesmo, o resto ainda vai ser. Mas deixa eu contar... Eu já tava querendo ir conhecer o apartamento dele, completamente alucinada, quando eu pus a cabeça no lugar e pensei em fazer diferente: no primeiro encontro não, vou esperar até o segundo, ou melhor, até o sexto. Assim ele vai ficar maluquinho e não vai mais desgrudar de mim! E assim fiz: ficamos só nos beijos e o “mão naquilo, aquilo na mão”. Só nos demos conta da hora quando começou a clarear. Mesmo com sono, ficamos abraçados assistindo o nascer do sol. Sem exageros, foi o céu mais bonito que eu vi na minha vida, e você sabe que eu já passei dos trinta! Foi maravilhoso! Depois ele me levou pra casa. Eu preferi não abrir a boca no carro, pra manter aquele clima de sonho, até porque eu ainda fiquei lembrando de tudo que tinha acontecido, ele também não puxou assunto. Quando ele parou o carro na frente do meu prédio, ele quebrou o silêncio perguntando se meus pais não se incomodavam de eu chegar de manhã, eu respondi que eles moravam em Jundiaí e que meu irmão tinha viajado com a namorada. Aí ele falou que a noite tinha sido linda (eu concordei) e que, se eu o convidasse pra subir, essa noite podia se transformar em uma linda manhã. A minha vontade era de aceitar, mas eu pensei: “só no sexto encontro” e resisti dizendo que era a primeira vez que a gente tava saindo e era muito cedo. Ele falou que antes das sete era mesmo muito cedo, mas se a gente desse uma voltinha de carro, podia voltar às sete e cinco e não seria mais tão cedo. Engraçadinho, ele! Eu sorri e... Espera... O meu chefe tá ligando pro meu celular, depois eu ligo! Tchau!
(CONTINUA)

domingo, 2 de março de 2008

Filosofia do Sexo (sinopse)


Depois do enorme sucesso no TBC, “Filosofia do Sexo”, de Alexandre Biondi, reestréia no Teatro Bibi Ferreira



Sobre o espetáculo

Será que as mulheres podem fazer sexo como os homens, ou ainda, será que os homens podem se apaixonar como as mulheres?



É o que Karen vai tentar descobrir nesta hilariante comédia. Fazendo de cobaia seus três melhores amigos, ela investigará o que as pessoas de trinta e poucos anos tem que fazer para se divertir em uma cidade cheia de solteiros e solteiras convictos.



Ficha Técnica

Diretor e Autor – Alexandre Biondi

Elenco – Adriano Merlini (Miro) / Alexandre Biondi (Charles) / Carla Araújo (Sandra) / Eliana Ravanhani (Karen) / Fábio Augusto (Dênis), Ludmilla Corrêa (Joana) e Milthon Cury (Mr. P)

Iluminação – Ronaldo Egitho

Fotos – Athenas Produções

Trilha Sonora – Alexandre Biondi

Produção Executiva – cia. Marquesa de teatro

Assessoria de Imprensa – Alexandre Biondi



Serviço

Filosofia do Sexo: para quem sabe que sexo é bom e não tem vergonha de perguntar

Gênero – Comédia

Recomendado a partir de 16 anos / Duração 90 minutos

Teatro Bibi Ferreira – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 931 – Fone – (11) 3105-3129

Sábados às 18:30h – de 01 de março até 28 de junho

Ingressos – 30,00 (15,00 – estudantes, aposentados, maiores de 60 anos, professores e classe artística)

Venda dos ingressos – 1 hora antes da apresentação

Lotação – 400 lugares / ar condicionado/ acesso para cadeirantes



Informações para a imprensa

Alexandre Biondi - Assessoria de Imprensa

Fones: 11 9295-8562

alexandrebiondi@terra.com.br / ciamarquesa@terra.com.br

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

DIVAGAÇÕES SOBRE O MEDO



— Do que você tem medo?

Essa pergunta a pegou de surpresa! Ela nunca tinha pensado nisso. Pelo menos nos últimos tempos...

— Por que essa pergunta agora? Eu demonstro algum medo?

— Não, mas é justamente por isso que eu tenho certeza que você está com medo. Quem não demonstra nenhum medo, só pode ter medo que lhe descubram o seu medo mais absoluto!

— Nossa, maluco! Tu andou fazendo curso de psicologia por correspondência ou tá tomando aquele chá de cogumelo? Sobrou um pouco pra mim? Que coisa sem pé nem cabeça!

— Já vi que o seu medo de admitir seus medos é grande. Mas é bem provável que entrar em contato com eles seja muito benéfico, tente! Você vai ver que enfrentar os medos os faz desaparecer.

— Eu acho que tu tá com um parafuso a menos. Tu quer que eu admita que tenho uma coisa que tu inventou que eu tenho? Medo mesmo, eu tô sentindo de tu, cara! Que loucura! Sai daqui — empurrando-o.

— Já está melhorando: admitiu um medo...

— Pelo jeito não é chá, é pedra. Tu tá queimando pedra, malandro? Cuidado, esse negócio vicia logo e mata muito rápido, mané!

Sai do quarto e ele a segue.

— Fugir não vai ajudar em nada a sua situação.

— Que situação? Quem disse que minha situação precisa de ajuda? E quem é você pra dizer qualquer coisa sobre mim? Vê se te enxerga, rapaz!

— Agressividade: mais um sintoma de medo! Perceba isso e entre em contato com o seu sentimento sem fugir...

Ela interrompe irônica:

— Tá bom, eu tenho medo! Você descobriu o segredo da minha vida! Eu tenho muita vergonha de tudo isso, mas para com essa bobagem!

Ela se tranca no quarto, deixando-o no corredor, enquanto coloca no DVD o primeiro filme de terror que veriam juntos. Agora ela queria sentir medo sozinha.
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A imagem: O Grito, Edvard Munch.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

MORTE E VIDA SEVERINA


Ontem terminei de ler “Morte e Vida Severina” de João Cabral de Melo Neto. É um Auto de Natal pernambucano como o próprio autor descreve. Isso me surpreendeu! Ele faz um retrato de toda a dureza da “vida severina” do nordestino retirante, mostrando o porque dele se afastar de sua terra e os percalços pelos quais ele passa durante a viagem até a desilusão total. O melhor, porém, é a esperança que Melo Neto coloca no final da poesia.

Emocionante e envolvente!

Eu recomendo. Mesmo quem não tem muito tempo ou paciência para ler pode se deleitar com este texto que é muito curto!

Com carinho...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

QUEM ENTENDE AS MULHERES?

— Boa noite, meu amor!

Soou irônico! Ela ainda parecia irritada com a pequena discussão que tiveram no shopping! Só porque ele virou o rosto, por menos de um minuto, na direção daquela ingênua mulata de decote ousado, vestido justo que contornava perfeitamente as suas perfeitas curvas, a cintura fina, as coxas grossas que eram o complemento perfeito da sua protuberância glútea redondíssima e volumosa. Ela estava exagerando! Ele nunca trocaria a sua companheira, (uma mulher que por todos os seus predicados físicos e intelectuais era classificada por ele no altíssimo grau de “jeitosinha”) por uma sensacional negra de olhar provocante e formas sinuosas. Ele nunca olharia com o mínimo desejo pra uma mulher como essa: sensualíssima, que escorria volúpia por todos os poros. Na verdade nenhum homem faria uma coisa dessas.

Ela o deixa com o olhar perplexo, e roxo, arrancando com o carro em direção ao posto médico mais próximo do shopping para cuidar da sua mão direita inchada. O inocente rapaz acaba, coincidentemente, sendo auxiliado pela mesma pessoa que, sem intenção, provocou a tênue discórdia do casal. A mulata era enfermeira e passou a noite em um intensivo tratamento onde o pobre rapaz gemeu com muita vontade.

Boas vindas!


Vc q teve a coragem de acessar o meu blog, seja bem vindo!

Uma boa leitura, mesmo q a qualidade do q é escrito seja duvidosa.

Esteja a vontade para comentar ou não, pois eu estarei à vontade para aceitar ou não seu comentário!